Porta-voz diz que a Ucrânia não tentou retomar as negociações de paz após a visita de presidente francês e chanceler alemã a Kiev
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov (Divulgação)
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse na terça-feira que mercenários americanos capturados na zona de combate na Ucrânia por forças rebeldes da região de Donetsk podem ser executados.
"Estamos falando de mercenários que ameaçaram a vida e invadiram a vida de nossos militares. E não apenas a nossa, mas também os militares da República Popular de Donetsk (DPR) e da República Popular de Luhansk (LPR). acusados de serem mercenários", disse Peskov em entrevista coletiva em Moscou.
Peskov lembrou que os termos da Convenção de Genebra sobre Prisioneiros de Guerra não se aplicam a mercenários.
O destino dos cativos será determinado por um tribunal da autoproclamada República Popular de Donetsk, disse ele.
"Não podemos descartar nada (incluindo uma sentença de morte) porque é uma decisão judicial. Nunca comentamos sobre elas e, além disso, não temos o direito de interferir nas decisões judiciais", disse Peskov.
Na semana passada, a mídia britânica afirmou que dois americanos, Alexander Drueke e Andy Huynh, foram capturados perto da cidade ucraniana de Kharkiv.
A Rússia não confirmou nem refutou os relatos.
Questionado se Kiev entrou em contato com Moscou sobre a retomada das negociações de paz após uma reunião com o presidente da Ucrânia Volodymyr Zelenskyy, o chanceler alemão Olaf Scholz e o presidente francês Emmanuel Macron, Peskov respondeu negativamente.
"Não, não houve (tentativas de retomar as negociações)", disse ele.
Mais de 4.500 civis foram mortos na Ucrânia desde que a guerra começou em 24 de fevereiro com a Rússia.
Mais de 14 milhões de pessoas foram forçadas a fugir de suas casas, incluindo mais de 7,7 milhões que fugiram para outros países, segundo dados da ONU.
04/07/2022 - 18:42
04/07/2022 - 18:41
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