A próxima etapa que reconhece a santidade do religioso é a beatificação, que para isso, é necessário o reconhecimento de um milagre
(Foto: Divulgação / Santuário Nacional de Aparecida)
O Papa Francisco assinou o decreto que proclama como venerável o padre Vítor Coelho de Almeida. Na prática, o reconhecimento representa mais um passo para a beatificação do sacerdote, considerado “Apóstolo de Aparecida”.
Segundo o Santuário Nacional, a partir do decreto, é mais uma etapa no processo canônico de beatificação do padre Vitor Coelho, iniciado em 1998. A próxima etapa que reconhece a santidade do religioso é a beatificação, que para isso, é necessário o reconhecimento de um milagre.
Após a beatificação, ainda será necessário o estudo e reconhecimento de outro milagre para a canonização, ato que reconhece formalmente a santidade do sacerdote. Somente então, a Igreja permite a veneração pública e universal do santo.
Histórico
Padre Vítor nasceu em Sacramento (MG) em 22 de setembro de 1899, o religioso foi ordenado sacerdote na Congregação do Santíssimo Redentor em 1923. Dedicou os primeiros anos de seu sacerdócio à Catequese e pregação das Santas Missões e, ao mesmo tempo, tornou-se um grande animador vocacional, encaminhando diversos jovens ao Seminário.
De 1941 a 1948, foi internado no Sanatório Divina Providência, em Campos do Jordão (SP), quando foi atacado pela tuberculose. Mesmo acometido pela doença, exerceu forte apostolado entre os doentes.
Com a saúde recuperada, em 1948, padre Vitor foi transferido para Aparecida, dedicando-se à acolhida aos romeiros que visitavam o Santuário e às visitas com a imagem de Nossa Senhora Aparecida em diversos lugares do Brasil.
A partir de 1951, dedicou-se à Rádio Aparecida. Era ouvido nas cidades, fazendas, vilas e casebres. Possuía conhecimento doutrinário e moral, traduzindo para o povo as verdades da fé. Também era sensível às realidades culturais, aos problemas sociais e às dificuldades espirituais.
Em Aparecida, fundou o Clube dos Sócios, que contava com apoio dos leigos para construir a missão da evangelização e devoção à Nossa Senhora Aparecida.
Aos 87 anos, morreu em plena atividade apostólica, no dia 21 de julho de 1987. Foi levado ao hospital lúcido e consciente. Morreu rezando, antes de receber atendimento médico. Seu velório e sepultamento foram realizados na Basílica Nova de Aparecida, onde recebeu a homenagem de milhares de fiéis e religiosos.
Está sepultado no Memorial Redentorista de Aparecida, localizado ao lado da Basílica Histórica. Diariamente, centenas de pessoas visitam seu túmulo, expressão da devoção ao sacerdote, que mesmo após 35 anos de sua morte, continua vivo no coração dos brasileiros.
10/08/2022 - 16:13
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